segunda-feira, 18 de julho de 2016

A Grandiosa Missão de Jesus, segundo as Escrituras.




 “Tendo Jesus falado essas coisas, levantou os olhos ao Céu e clamou:  Pai, é chegada a hora. Glorifica a teu Filho para que o Filho glorifique a ti...”.  João, 17.1. 

 “...Que destruiu a morte e suscitou a vida e a imortalidade pelo Evangelho do qual foi constituído pregador, apóstolo  e mestre entre os gentios”   Santíssimos predicados de Jesus, em  II Timóteo, 1.10.

“Jesus veio ao mundo para destruir as obras de Satanás”.  
A Grande Missão de Jesus, em I João, 3.8.

“Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o Reino do Filho de seu amor, no qual temos a redenção e a remissão do pecado”.  Jesus, o Redentor da Humanidade, em Colossenses, 1.13



Eu, Waldecy Antonio Simões, internauta ativo na propagação da Palavra de Deus, pertenço a uma das 398 congregações pelo mundo que santificam o sábado como o Dia do Senhor, portanto somos os remanescentes que não aceitaram a subserviência ao papado romano de tantos erros. Siga o Link:

http://gospel-semeadores-da.forumeiros.com/t12521-todas-as-igrejas-que-guardam-o-sabado. 

“Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo”. Romanos 9:27

A religião antiga dos judeus, antes da Vinda de Jesus, era um verdadeiro Ministério da Morte, da Maldição e da Escravidão (denominada pelo Evangelho como época das TREVAS), como assim a chamou o santo em vida o apóstolo Paulo na Segunda aos Coríntios,  3. 7 a 11.   O próprio Paulo, antes da sua conversão, tinha vivido essa época das trevas.

Na primeira Vinda de Jesus, os judeus glorificavam a Deus no templo e, logo depois, eram convocados a esfacelar até à morte uma pobre mulher adúltera ou outro pecador. Pelas leis da tradição judia, vinda de Levítico, usavam a lei do chicote; a lei da dolorosa circuncisão; praticavam a segregação racial, pois chamavam de cães pagãos a todos que não tivessem nascidos israelitas e não permitiam, de jeito nenhum, que um só desses “cães pagãos” adentrasse seus templos. 

Pela sua antiga tradição, os judeus viviam uma religião de ordenanças, uma delas acontecia por conta  dos sacrifícios diários de animais nos templos, com a aspersão do sangue deles nos presentes para o "perdão dos pecados" e, por essa tradição, os sacerdotes, príncipes e fariseus dos templos colocavam sobre os ombros do povo cargas pesadas difíceis de se carregar:

Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com seu dedo querem movê-los”  Mateus 23:4:  Acusações de Jesus aos principais do templo, que viviam no tempo das trevas.

Mas, naquele momento, no Jardim das Oliveiras, a despeito de tudo isso, por seu grande heroísmo, mesmo estando a agitar-se naquele corpo tomado pelo pânico, mesmo estando a viver aquele amargo pesadelo à espera do insólito, mesmo tendo sido tomado por um terror e tensão tão intensos, a ponto de sentir as suas entranhas contorcerem-se como a dar apertado um nó, da sua boca amarga sumir a saliva, as suas pernas fraquejarem por causa das vertigens causadas por intensos calafrios que pareciam originar-se do âmago dos seus ossos, que faziam a sua fronte e as suas roupas molharem de frio suor, não fugiu do suplício iminente.  Ao contrário, ofereceu-se por inteiro àquele sacrifício brutal, demonstrando coragem maior que a dos grandes mártires da Terra! 


Muitos homens e mulheres, muitos deles inocentes, foram barbaramente supliciados, alguns até de forma inconcebível, todavia, só aconteceu, porque antes foram imobilizados de alguma forma para que não fugissem, mas diferentemente aconteceu com Jesus: ele conhecia cada detalhe do horror que viveria, mas por amor aos seus amigos presentes e futuros, voluntariamente, se bem que absolutamente inocente, aceitou passar por aquelas longas horas de agonia e de alto vexame, pois até despiram-no. Então, obediente ao Pai, com extremo mérito, com incrível energia e com fibra insuperável, aceitou o beijo da identificação, presente de amigo da onça de seu ex-discípulo e mansamente caminhou na direção aos carrascos, disposto a consumar  a  sua Grande Missão. Os pés que o levaram a tantos povoados; as mãos que tanto abençoaram, que a tantos curaram, afagaram e até ressuscitaram, no dia seguinte seriam dilacerados por causa da inveja e do ódio dos homens. 

“E como um cordeiro foi conduzido ao matadouro...  Ele não abriu a boca...”.

Como não poderia deixar de ser, para legitimar, ainda mais, o Grande Sacrifício do Cordeiro de Deus e para demonstrar, também, a suprema importância do grandioso e inefável gesto do Filho, no momento de sua morte, o Pai manifestou-se de forma também fenomenal, estrondosa e surpreendente, pois interferiu ruidosamente com a natureza toda, como se ela protestasse pelo sofrimento que o Filho teve de passar, ao contrário da ressurreição de Jesus, pois essa manifestação se resumiu num tremor de terra.

“E eis que o véu do templo se rasgou, de alto a baixo, a Terra tremeu, fenderam-se as rochas. Os sepulcros se abriram e os corpos de muitos justos ressuscitaram...”  Revelações do Espírito Santo de Deus, em Mateus,  27.51. 

O significado do Grande Véu do templo se rasgar de cima até embaixo, é que se findavam as doutrinas e tradições antigas, vividas pelos judeus, trocada pela Nova Mensagem de Deus aos homens, nos trazida pelo mesmo Jesus que ora exalava o último suspiro.

Se examinarmos, minuciosamente, os livros do Primeiro Testamento, veremos que, desde Gênesis até Malaquias, todos contêm profecias, preceitos ou estreitas correlações afins que, juntos, se encaminham para um sublime evento que ocorreria em Jerusalém: a  intervenção do Senhor sobre a Terra, na pessoa do Cordeiro de Deus, que viria abrir os portais do Reino de Deus a todas as criaturas humanas, as que fizerem por merecer.  

Em Êxodo, 12.5, verificaremos que: da mesma forma pela qual o Senhor não permitiu que o seu anjo da justiça exterminasse os primogênitos hebreus no Egito -- porque haviam, antes, derramado sangue de cordeiro sem defeito no umbral da porta de suas casas --, também pelo derramamento do sangue do Cordeiro de Deus, imaculado,  livrou e livrará da morte definitiva a todos aqueles que deram e que derem o devido valor ao Grande Sacrifício





Ao final de sua cansativa jornada diária -- na qual, andando, realizava as suas prodigiosas obras em meio ao povo --, repousando na tranquilidade do Jardim das Oliveiras, apoiado pelo silêncio reinante,  passou a meditar sobre o que sempre o atormentara por toda a sua vida enquanto na Terra.  Passou a meditar sobre o momento da entrega de seu corpo ao terrível suplicio para que se cumprissem as predições dos grandes profetas e as dele próprio, pois ele realmente falava por Deus.  

É fácil presumir-se que, naquele dia, também nos anteriores, procurara não pensar no que viria, mas ali, naquele momento, só -- pois seus amigos dormiam --, não havia como desviar os seus pensamentos do horror, bem próximo de acontecer e, por isso, foi tomado por sobressaltos, porque, por sua alta santidade, de algum modo, como num filme, passou a ver cada detalhe do atroz suplício que o dia seguinte o atormentaria de forma terrível. 

Contrastando com o ambiente calmo e silencioso da noite, o Mestre vivia um pesadelo atroz. Confirmando Isaías, viu o seu corpo comum, qual um bode expiatório, receber o violentíssimo impacto do peso de todos os pecados do mundo, para que, por aquele iminente sacrifício ao qual estava destinado, abrisse os portais do céu a todos os que cressem nele, o Verbo de Deus.  Por perceber que chegara a sua hora e por saber exatamente o que teria de passar, o seu suplício maior havia começado naquele momento que deveria ser de descanso merecido, e se estenderia até as últimas horas da tarde do dia seguinte!

“O Senhor fez cair sobre ele o castigo das faltas de todos nós...”.


Conforme o Evangelho de Marcos, tomado de extrema angústia, sentiu que no mínimo necessitava de apoio, de companhia, de solidariedade, porque, talvez, o calor humano da presença de seus amigos das peregrinações diárias pudesse diminuir o alto temor com que fora tomado. Assim, naturalmente, rogou a eles para que permanecessem acordados, para que ficassem junto dele naquela noite.

 “A minha alma está numa tristeza mortal;  ficai aqui e vigiai comigo” ·       Natural angústia de Jesus, em Marcos, 14.34.


Todavia, o sono das longas caminhadas havia vencido a lealdade de seus amigos que, afinal, sonolentos, não entenderam que naquele pedido do seu amado Mestre havia um clamor desesperado.  Jesus sabia a que veio, entretanto, chegada a hora da resolução final, da dolorosa entrega a que estava predestinado, invadiu-o o natural desespero dos condenados ao suplício, bem como, também, porque, sabia que os traidores que haviam tramado a sua morte nos bastidores do templo, judeus como ele, estavam próximos de acusá-lo injustamente num julgamento iníquo, de cartas marcadas, como havia profetizado Isaías (Isaías, 53). 

Jesus sabia que a morte na cruz, por ser lenta e dolorosa, além da desonra, era a pena mais terrível que podia ser aplicada, publicamente, a um homem. Jesus sabia que seu sofrimento seria agravado pelas mãos de seus torturadores, antes ainda do suplício final. E assim, conforme Marcos, o homem Jesus levantou-se, deu alguns passos e, hesitante, irresoluto, cambaleante, prostrou-se ao chão, na ilusão de que o terror que se lhe apresentava não passava de um insensato pesadelo e logo acordaria:

 “Adiantou-se alguns passos, prostrou-se ao chão com a face sobre a terra e orava para que, se fosse possível, passasse aquela hora”.    Pesadelo do homem Jesus, em Marcos,  14.35.


O Mestre sabia que não estava necessariamente obrigado pelo Pai a entregar-se ao insólito martírio, no entanto, ciente de sua imensa responsabilidade para legitimar os oráculos do Criador aos profetas, por amor àqueles a que veio, a qualquer custo teria de completar a sua Grande Missão, agora na sua parte mais importante, a final, a decisiva, se bem que, também, a mais terrível. Afinal, foi para isso que havia ingressado em Jerusalém com a clara intenção de se entregar aos poderes mundanos. Contudo, com o natural medo do imenso peso das iniquidades do mundo que em breve se transformariam em brutal tormento pelas mãos maldosas dos seus torturadores, agravado pela certeza de que naquele momento crucial nem com o apoio dos seus amigos poderia contar, com  voz vacilante, carregada de emoção, como que a pedir socorro, clamou ao Pai, talvez até tentando se enganar:  

 “Aba!”   “Ó Pai!”,  suplicava-lhe ele.  “Tudo te é possível;  afasta de mim este cálice!”.


Porém, altruísta ao extremo, na sua inefável nobreza, coragem, fidelidade, determinação e graças à sua espiritualidade superior, adquiridas numa vida absolutamente exemplar, na sua alta santidade provinda do Espírito Santo de Deus, completou:  

 “Contudo, Pai, não se faça o que eu quero, mas, sim,  o que tu queres”.


E, conforme a verdade em Lucas, o Pai compadecido da dor e do desespero do Filho -- pois a espera da tortura também é um suplício --, enviou um anjo do céu para confortá-lo!


 “Ele entrou em agonia, e orava com mais insistência, e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra”.   Desespero do homem Jesus, em  Lucas  22:44.
  
Reconhecer o Grande Sacrifício do Cordeiro de Deus não é relegar-se, apenas, a acreditar nisso, sobretudo, significa viver, coerentemente, os preceitos de Jesus e a necessária obediência a Deus Pai na guarda de seus mandamentos (10) a qualquer custo, pois quaisquer que sejam os esforços despendidos para isso ainda serão muito pequenos tendo em vista a grande promessa do reino dos céus!

É exatamente por isso que o Pai não usará de piedade para com aqueles que, conscientemente, renegarem o Filho, o Grande Justo, que também por eles viveu uma via-crúcis por toda a sua vida. Jesus venceu todos os apetites e os apelos da carne -- pois seu corpo era verdadeiramente humano e, por isso, sujeito às fraquezas, como nós -- e, assim, viveu uma existência absolutamente imaculada. 

Jesus viveu uma vida de abstinência dos prazeres do mundo e, em perfeita sintonia com o projeto de Deus Pai, demonstrando extremado grau de amor à humanidade, ofereceu-se completa e gratuitamente aos horrores do martírio. Por isso, no derradeiro dia para a Terra, voltará em inenarrável magnificência para premiar os que souberam e os que souberem dar o merecido valor ao seu Grande Sacrifício e, por outro lado, virá para exercer a cobrança final para com os ímpios. O Apocalipse nos revela que essa cobrança será terrificante, pois zombaram de Deus Pai a não dar valor ao Grande Sacrifício do Filho.

Deixando bem claro, conforme o Evangelho, Jesus voltará, em pessoa, como mensageiro da glória eterna, para premiar, regiamente, aqueles que atenderam ao seu chamado do amor, como está absolutamente claro e repetitivo em Mateus 25.31 a 44. Mas, conforme está manifesto, infelizmente,  virá, também, para os ímpios e os descrentes, entretanto, para realizar a Grande Justiça de Deus.

Estudando-se, criteriosamente, o que Jesus quis nos repassar pelo Evangelho, notamos que não se cansou de deixar bem entendido que o lugar prometido a nós, no céu, é tudo o que importa, pois se trata da Vitória Final e Definitiva.  E por essa faustosa promessa de Deus aos justos, para merecer esse prêmio de descomunal importância -- pois nada há além disso -- é necessário que o homem e a mulher façam por merecê-lo, tendo como exemplo de conduta a própria vida de Jesus.  Por isso, está perfeitamente claro, na Mensagem e nos exemplos vividos pelo Filho, que a felicidade eterna só será concedida àqueles que, nesse curto tempo de existência, espelharem nele os seus procedimentos de todas as horas, a partir do momento da real conversão ao cristianismo.

O Messias não reclamou de dissabores, de situações incômodas ou de outros problemas pessoais. Vindo em época de total dominação Romana na Judeia, Jesus não preferiu uma só palavra contra o Império Romano de César Augusto, ou Pôncio Pilatos.  Para deixar bem definida a imensa importância desses preceitos que formam uma regra imutável, Cristo deixou um frutuoso exemplo ao viver a sua cruz por toda a vida e conclamou os cristãos a o seguirem na busca da Eternidade de Luzes.  Viveu a cruz da pobreza, da perseguição, do desconforto, do cansaço das jornadas diárias, do jejum, da abstinência, da humildade, da passividade, da tolerância, da caridade, da submissão, das chacotas, da servidão, da traição, até do amor corporal de uma mulher, do abandono por todos na hora crítica e das dores que aceitou passar pela obediência irrestrita ao Pai e pelo seu amor à Humanidade. 

  O grandioso valor da Humildade, segundo Jesus

A despeito de ser jovem, quando acontece a explosão sexual, o chamado à fêmea, castrou-se mentalmente, pois além de renegar outros prazeres da carne, renegou até os sexuais e, fiel ao celibato auto-imposto, permaneceu imaculado.  Com esses dificultosos exemplos, quis deixar cristalino que aquele que se esforçar, permanentemente, por viver sua particular cruz apenas nesse ínfimo tempo matéria, lapso fugaz, receberá os louros da glória de residir eternamente com ele, num reino de felicidade completa, no Reino das Luzes de Deus. Para deixar, bem claro a extrema importância de viver-se essa cruz, Cristo viveu-a até o seu último instante e, conforme os mistérios do Pai, de forma bastante dolorosa!

“Nenhum atleta será coroado se não tiver lutado segundo as regras”.          Condições do Espírito Santo de Deus, em I Timóteo 2:5.    O atleta poderá derrapar, cair, mas se não se levantar depressa e tomar mais cuidado, não vencerá!

A maior das diferenças do cristianismo com as religiões pagãs que se reportavam aos ídolos é que os sacerdotes pagãos promoviam sacrifícios humanos para honrar os seus deuses particulares, passando a fogo os filhos do povo, ou seja, queimavam e executavam seus próprios membros, mormente os mais jovens e as virgens, escolhidos em sacrifícios àqueles deuses e, por isso mesmo, essas seitas pagãs sucumbiram junto com sua civilização. Assim ocorreu com o império Asteca e com o Inca, esse último com mais de 12 milhões de pessoas, que também ofereciam sacrifícios humanos em um templo construído no alto de uma pirâmide.   Mas o Senhor Deus, o Criador e o Regente de todo o Universo, por seus insondáveis mistérios, deu em oblação o seu próprio filho para abrir-nos os portais do céu!  Por tudo isso, depois de 2.000 e poucos anos, é fácil concluir que a religião de Cristo, apesar de todos os entraves próprios do Grande Adversário, além de não sucumbir, está sempre a crescer. Quanto mais aumenta o sofrimento na Terra em decorrência do aumento da impiedade e da omissão humana, mais o cristianismo se propaga junto à pobreza.            

 “Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou os nossos sofrimentos...”.

Outro dia, ao ler um livro escrito por um autor positivista, deparei-me com a afirmação de falsa humildade, pois induzia que Deus é extremamente grandioso para que nós, ínfimos e frágeis mortais, possamos chegar a ofendê-lo.  Retóricas a essa afirmação preencheriam vários livros, mas, em poucas palavras, tenho a dizer que Deus é, realmente, grandioso, muito além da imaginação, contudo, se vive num céu esplendoroso ao extremo, não vive alheio aos nossos atos, pois ele, sendo pura verdade, preocupa-se com cada um em particular e, de alguma forma, apesar de seu aparente silêncio, está onipresente e ativo em todos os lugares. 

Deus criou o homem com autonomia de procedimentos, instituiu uma Lei para equilibrar esses valores, para deixar claramente definida a diferença entre o bem e o mal, entre o errado e o certo. 

Ora, por que o Senhor Deus exterminou 11 das 12 tribos de Israel, seu amado povo? Pela desobediência continuada de seus mandamentos, principalmente pela feitura de ídolos fabricados e honrados,  hoje imagens católica, o adultério e o desrespeito aos sábados santos e abençoados de Deus. Ora, é fácil perceber que as 11 tribos foram varridas da face da terra pelas suas ofensas repetidas contra Deus Pai.

Israel foi advertido repetidamente pelos profetas que falavam por Deus, mas não lhes deram ouvidos.

Para legitimar, ainda mais, o seu imenso amor àqueles a que veio, Jesus viveu uma vida humana absolutamente condizente com a sua mensagem e, para legitimar, completamente, esse intenso amor, ainda ofereceu o seu sangue para lavar os pecados dos homens arrependidos, abrindo os portais do céu a todos os que atenderam e que atenderem ao seu chamado.  Se nós sabemos que isso é mistério, sobretudo, sabemos que é verdade real. Mas, com tudo isso, se alguém, conscientemente, preferir dar mais importância às conveniências da Terra que ao Grande Sacrifício do Cordeiro,  essa insensatez constituirá um ato de gravíssima ofensa ao Criador, e terá de amargar, também, pesadíssimas  consequências!




Esse autor, como muitos da nova era, fazem o papel da serpente do Gênesis, quando, sutilmente, induziu a Eva a crer que “não havia mal algum em comer da fruta proibida”.  Isso é besteira -- quer dizer esse autor —. Você não conseguirá ofender a Deus.
“A fumaça dos seus tormentos se levantará pelos séculos dos séculos, sem que tenham descanso algum, nem de dia  nem de noite...”.                                   
Mortal advertência do Senhor no Apocalipse,  14.11.

Ainda no Apocalipse. 3.20, o Senhor se revela preocupado e disponível a cada um de nós em particular, ínfimos e frágeis mortais: 

“Se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei e cearemos juntos, e ele estará comigo, e eu com ele!”. 

Durante muitos séculos, houve divergências do homem natural a respeito de Jesus. 

Cristo foi apenas um sonhador, um pacifista ou um revolucionário? 

Jesus foi Deus que veio à Terra como homem para tornar-se verdadeiro exemplo de como o homem deveria portar-se para merecer o seu reino? 

 Jesus Cristo foi um homem dotado de tal perfeição que foi por Deus elevado a uma divindade submissa ao Criador?  

O rabino nazareno foi ao mesmo tempo Deus e homem? 

Mas estudando-se, com discernimento, as Escrituras, torna-se fácil perceber que Cristo, o Filho, real Espírito Divino, sempre existiu e que veio à Terra num plano de Deus para anular as ações de Satanás e abrir os portais do céu ao homem, na Ressurreição final. Jesus veio tirar o homem das trevas, como rezam as Escrituras. Por seus preceitos novos onde o Amor sempre esteve presente, Cristo provocou radicais mudanças na civilização. 

O Messias cumpriu com plenos méritos a sua sacratíssima missão, pois fez tudo o que pode para mostrar aos homens que o mundo com seus impérios, riquezas, prazeres e glórias, efetivadas ou desejadas, é absolutamente irrelevante perante as coisas do céu. Por isso, veio na humildade, viveu a humildade, pregou a humildade e o amor até aos inimigos,  morreu na humildade entre dois criminosos, passou  por muitos lugares sujos, mas sem corromper-se. 

Cristo viveu uma vida absolutamente sem pecados e, para fechar com chave de ouro os seus méritos, deu a sua vida por amor aos seus amigos. Como escreveu o ex-frei Leonardo Boff, aí está a prova que ele era realmente Deus: nenhum humano conseguiria ser tão humano, pois encarnado num corpo de homem verdadeiramente normal, chegou ao grau da absoluta perfeição!  

Na Carta aos Filipenses, 2.11, o Espírito Santo de Deus nos descreve as duas personalidades de Jesus Cristo: o Jesus homem normal e o Jesus também Deus, num dos mais belos textos bíblicos: 

“Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo assemelhando-se aos homens.  E sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte na cruz.  Por isso, Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus se dobrem todos os joelhos no céu, na terra e nos infernos. E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que  JESUS CRISTO É O SENHOR!”.

Hoje, Jesus Cristo está assentado à Direita de Deus Pai, a maior das glórias possíveis, mas aqui na Terra, necessariamente, teve de ser colocado MENOR QUE OS ANJOS DE DEUS. 


       
    Nas sinagogas, os judeus glorificavam a Deus com ênfase, contudo, fora do templo não legitimavam as glorificações a ele, pois não transformavam em exemplos os discursos do templo.  Se eles obedeciam, rigidamente, a guarda do sábado e a outros preceitos mais fáceis de serem exercitados, por outro lado, em decorrência de sua religião de fachada, discriminavam, odiavam e matavam.  Jesus veio, também, para mudar isso. 

Muitos creram nele porque além da reforma de procedimentos, vivia, de forma coerente, os preceitos que propagava, além do que, convencia as multidões pela efetiva e incontestável realização de incríveis prodígios, pois até mortos ressuscitava. Tais atos que causavam grande impacto e espanto  resultavam em profusão de conversões para a Igreja Nova que ele veio fundar!  Ele amou o próximo como ninguém: tolerou, realizou obras de caridade, bem como perdoou como jamais alguém o fez, pois até àqueles que o haviam odiado mortalmente também perdoou e, mesmo durante a sua crucificação, mesmo em extrema dor, com nobreza singular a toda prova, intercedeu:  

 “Pai, perdoai-lhes, pois não sabem o que fazem”.

Como semita que era, antes de instituir a Lei Nova, Cristo sujeitou-se à Lei Antiga vigente, na época.  Foi circuncidado no templo, no oitavo dia, segundo o rito israelita. Frequentou o templo onde se liam as Escrituras e se assistiam aos sacrifícios.  Com alta coerência,  procurou respeitar o sábado e observou todas as comemorações advindas da Torá, assim como a Festa dos Tabernáculos e, para nos dar o exemplo, mostrou-se santificando o sábado (lucas 4:16) e assim fez toda a sua Igreja continuar santificando os sábados ANTES E DEPOIS DA RESSURREIÇÃO, segundo o blog abaixo. 




Jesus comeu do cordeiro pascal, sem mancha, e pães ázimos junto com seus discípulos. Escolheu, para seus discípulos, 12 homens judeus honrando assim as antigas 12 tribos de Israel. Na instituição da Nova Mensagem não se indispôs com Caifás, sumo pontífice religioso, o príncipe dos sacerdotes, por tê-lo renegado como o Messias. Não se indispôs contra a autoridade civil de Pôncio Pilatos, nem contra o regime de terror do imperador romano Tibério Júlio César Augusto, ambos chefes dos intrusos romanos que dominavam a Palestina, havia quase um século. Enfrentou os poderosos da Terra apenas com a palavra. Não se envolveu com política, tampouco procurou alianças com os que comandavam.  Contudo, dando exemplo de civilidade, pagou a sua cota do imposto público. Não se aproveitou da sua inegável liderança para incitar os pobres contra os ricos. Não se rebelou contra o regime escravagista pelos romanos, nem com outras distorções que produzem injustiças, próprias da força física.  

Cristo, cheio de compaixão, muito chorou quando cruzou com as misérias humanas, mas não incitou movimentos rebeldes e nem se revoltou contra o impiedoso tratamento que a sociedade impingia aos leprosos, mas tocou, consolou e curou aqueles que o procuraram. Não se preocupou em construir templos suntuosos e neles realizar rituais, vestido de paramentos bordados, ao contrário, instituiu a religião da simplicidade, a religião do amor, a verdadeira religião que deve ser vivida mais nas ruas que nos templos. Renegou a utilização da força pelo poder que detinha e, assim, até advertiu o seu discípulo que, pela força física, interferiu no momento de sua prisão:

 “Embainha a tua espada, porque todos aqueles que usarem da espada, pela espada, morrerão.  Credes tu que não posso invocar meu Pai e ele não me enviaria imediatamente mais de doze legiões de anjos?”.    Revelações de Jesus, em  Mateus,  26.52. 

E quanto ao poder do Senhor Deus, manifestado por seus anjos, as Escrituras nos revelam, no II livro de Reis  19.35:

“Ora, nessa mesma noite o anjo do Senhor apareceu no campo dos assírios e feriu  (matou) cento e oitenta e cinco mil homens". (temidos guerreiros assírios, extremamente cruéis e impiedosos, que sitiavam Jerusalém  durante o reinado do rei  Ezequias)”.    Prodígios do Senhor Deus, em  II Reis, 19.35.

E, conforme a palavra, no Apocalipse, esses mesmos anjos, espíritos superiores, estarão presentes na  triunfal  volta  de  Jesus  à Terra.

Cristo veio à Terra e tornou-se vencedor sem a utilização da força, contudo, por interesses diversos, muitos não o quiseram compreender, aos quais ele repetiu  Isaías:

“Ouvireis com vossos ouvidos e não entendereis. Olhareis com vossos olhos e não vereis, porque o coração deste povo se endureceu. Taparam os seus ouvidos e fecharam os seus olhos para que não vejam, e seus ouvidos não ouçam, nem seu coração compreenda;     para que não se convertam e eu os sare”.  Advertência de Jesus, em  Mateus,  l3.l4. 

Em três anos e meio de ministério, Cristo revolucionou os costumes e as religiões da Terra. Antes de Jesus, os israelitas acreditavam que por descenderem de Abraão de Isaac e de Jacó, os protegidos de Deus, eles formavam  o único povo  abençoado e, por consequência,  tornar-se-ia a única raça que alcançaria a salvação eterna.  Por diversas vezes, o Senhor já havia dado mostras da preferência por esse povo, pelo fato de ser  o único  que acreditava nele, e o cultuava  como o único Deus invisível, Todo-Poderoso, o Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis.  Os outros povos, politeístas, não acreditavam num Deus que não podiam ver, apalpar, e adoravam quaisquer deuses que lhes fossem impostos pela tradição ou pelos governantes e, por conta disso, não participavam das graças advindas do Deus verdadeiro: o Deus de Israel. 

Shemá Israel, Adonai Eloheinu Adonai Echad! 
Ouve ó Israel, o Senhor é nosso Deus, o Senhor é Um! 

Desse modo, pelo menos até Jesus quando isso mudou, os hebreus tornaram-se uma raça pura, fechada, e qualquer um que não pertencesse a qualquer uma das suas tribos era considerado por eles um cão estrangeiro, um pagão sem salvação. Enquanto não se dispersaram, de forma alguma misturaram a raça pelo casamento. Os estrangeiros politeístas eram vistos como  inimigos. 

Enquanto esteve com o Senhor Deus, Salomão foi o maior monarca da Terra, tanto em tesouros materiais quanto em sabedoria.  Reinou durante muitas décadas com êxito, pois fazia da justiça a sua maior virtude de governante e, assim, era abençoado pelo Senhor.   No entanto, pelos tentadores privilégios do poder, esqueceu-se de que nem mesmo ele, o poderoso filho de Davi, conseguiria governar com sucesso sem a proteção do Deus de seus pais.  Desse modo, enfastiado de tantos prazeres corporais, pois contava com setecentas esposas e ainda com muitas concubinas em seu harém, buscou novas opções, novas sensações sexuais e acabou por aceitar os favores de belas mulheres pagãs, estrangeiras, exóticas que o rodeavam e, por elas, acabou ofendendo ao Senhor ao prestar culto aos deuses delas.    Ao deixar-se levar pelo ardor das paixões novas, preferindo-as, Salomão não levou em conta os preceitos do  Senhor: 

 “Não tereis relações com elas (mulheres pagãs) nem tampouco elas convosco, porque certamente vos seduziriam os corações, arrastando-os para outros  deuses”. Advertência do Senhor Deus, em   I Reis,  11.2.

E, assim, como o Altíssimo havia previsto, Salomão foi induzido a prestar culto a  deuses  pagãos. Salomão havia se descuidado da necessária vigília nas suas frutuosas relações com o Criador e, por isso, acabou por enfraquecer-se espiritualmente, ficando vulnerável às agressões satânicas. O Senhor Deus irritou-se com Salomão, como havia se irritado com Adão e com Davi, pois havia concedido, gratuitamente a eles uma vida farta por conta da bondade divina, portanto, sem problemas de qualquer espécie e  mesmo assim o desrespeitaram.  Por isso, o Senhor promulgou: 

 “Não guardaste a minha aliança, e  por isto vou tirar o teu reinado e dá-lo a teu servo”. (um inacreditável acontecimento na época, pois seu servo herdaria o trono real em detrimento da natural  hereditariedade).    Sentença do Senhor Deus, em  I Reis  11:11.

Desse modo, se de um lado existiam os israelitas considerados o povo escolhido de Deus,  do outro lado, estavam todos os demais habitantes da Terra denominados pagãos, porém, agora, pela  Nova Aliança de Deus, trazida por Jesus Cristo, o Verbo, isto foi solidamente modificado em favor de todos os pagãos, de todos os homens. 

Jesus disse que não havia vindo para revogar as dez Leis mas, sim, para abolir as leis que escravizavam o homem (Lucas 16:16).  Ele veio para abolir a lei do apedrejamento, do chicote, da fratura por fratura e olho por olho, dos sacrifícios de animais e aspersão de sangue nos presentes no templo (Hebreus, cap. 9), da vingança, do exagero na santificação dos sábados e da hipocrisia sacerdotal, portanto, por todo o Evangelho deixou fundamentada repetidamente a Nova Lei,  a  definitiva Lei, de fatal importância, que valerá até o final dos tempos.   E, assim, Jesus, o Verbo de Deus,  afirmou, revelando que não veio para modificar nenhum dos Dez Mandamentos, mas sim para vivê-los e perpetuá-los. 

 “Não julgueis que vim abolir a Lei ou os profetas. Não vim para os destruir, mas sim para os fazer cumprir. Porque em verdade vos digo: Passarão os céus e a terra antes que passe da Lei um só jota sem que tudo seja cumprido”.              Determinações do Senhor Jesus, em Mateus 5.17 e seguintes, legitimando todos os Dez mandamentos de Deuteronômio 5 e em Êxodo, 20.



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Por tudo isso e também conforme os fundamentos espirituais colocados no livro do Apocalipse 22.18, entende-se, perfeitamente, que Jesus Cristo tornou-se a Definitiva Mensagem, a derradeira Mensagem do Criador à sua criação, até o dia final para a Terra.  Entende-se, também, que, quaisquer fatos ou pseudo fatos que possam surgir, propagados na tentativa de atribuí-los a uma inócua e desnecessária tentativa de uma nova reafirmação da Mensagem de Deus aos homens, seja de que forma for, venha de onde vier, seja no Ocidente ou no Oriente, deve ser considerada obra do Grande Inimigo dos cristãos, na tentativa de confundir os incautos com o objetivo de propagar a idolatria. 

Os incautos são aqueles que não se guiam exclusivamente pelos preceitos bíblicos. O verdadeiro cristão não aceita, de forma alguma, outras “verdades” que não tenham explícita e cristalina fundamentação bíblica.  Afinal, não foi suficiente o Grande Sacrifício do Cordeiro e a sua Mensagem completa?  Por que, então, tendo Cristo, o Filho, sofrido tanto ao completar sua Obra Definitiva teria necessitado auxílio de outros tipos de ajuda de espíritos de homens ou de mulheres falecidos? Afinal, por Cristo, o Criador já não completou sua Obra? Afinal, não há uma só inserção no Evangelho que revele qualquer utilidade da invocação de espíritos de pessoas mortas, sejam os santificados pelo homem ou outros. Aliás, também não há uma só inserção no Evangelho que revele qualquer utilidade da oração pelos mortos. 

Jesus veio para conquistar corações. Conquistou o meu e de muitos!  Conquistou também o seu?

Waldecy Antonio Simões           walasi@uol.com.br 

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 “Então, no Reino do Pai, os justos resplandecerão como o Sol”.  Promessa de Jesus, em Mateus, 13.43